IBGE: Brasil tem 2.443 “Neymars”, 168 Hitlers e 241 Bolsonaros registrados no país

censo
IBGE: Brasil tem 2.443 "Neymars", 168 Hitlers e 241 Bolsonaros registrados no país

O Brasil abriga 168 pessoas registradas com o nome “Hitler”. Isso mesmo: cento e sessenta e oito brasileiros carregam o mesmo nome do ditador responsável pelo extermínio de cerca de 6 milhões de judeus e outras minorias durante a Segunda Guerra Mundial.

Mas ele não é o único nome polêmico encontrado nos registros civis. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), há também 47 pessoas chamadas Herodes — o rei romano conhecido por ordenar a morte de rabinos e até de membros da própria família.

A pesquisa mostra ainda a força dos nomes ligados à política e à cultura pop. Entre os sobrenomes, 2.452 brasileiros usam “Lula”, enquanto 241 adotam “Bolsonaro”. Já entre as celebridades internacionais, há 2.811 Rihannas, 393 Shakiras e 36 Madonnas espalhadas pelo país.

No futebol, o levantamento revela uma curiosidade: há mais Maradonas do que Pelés. São 128 registros com o nome do craque argentino e 75 com o do ídolo brasileiro. Os fãs de Lionel Messi foram ainda mais longe — o IBGE identificou 363 pessoas com seu nome. E o mais popular entre os boleiros é Neymar: 2.443 brasileiros foram batizados em homenagem ao atacante.

Os dados fazem parte da segunda edição do levantamento de nomes mais comuns do Brasil, divulgada nesta terça-feira (4/11). A atualização tem como base o Censo Demográfico 2022 e sucede a primeira versão, publicada em 2016 com informações do Censo 2010.