Na tarde de 24 de março de 2025, uma abordagem policial no bairro de Gramacho, em Duque de Caxias, Rio de Janeiro, revelou uma situação inusitada. Policiais do 15º Batalhão de Polícia Militar flagraram um homem utilizando uma tornozeleira eletrônica falsa, desenvolvida como estratégia para “atrair mulheres”. O caso, que chamou a atenção pela atenção especial, ocorreu durante um patrulhamento de rotina na região.
Segundo informações, os agentes avistaram o indivíduo em atitude suspeita e, ao realizarem a abordagem, notaram o dispositivo em sua perna. Após consulta ao sistema, constatou-se que o homem não possuía nenhum registro criminal ou qualquer ordem judicial que justificasse o uso de uma tornozeleira eletrônica. Durante a revista, os policiais descobriram que o aparelho era, na verdade, uma réplica de brinquedo, sem qualquer funcionalidade de monitoramento.
Questionado sobre o motivo do uso do objeto, o homem, cuja identidade não foi revelada, afirmou que a falsa tornozeleira era uma forma de “impor respeito” e atrair a atenção das mulheres. “Isso me faz parecer perigoso e interessante”, teria declarado durante a abordagem, conforme relato dos policiais. O caso gerou surpresa entre os agentes, que confirmaram a ausência de risco ou ilegalidade direta no uso do acessório falso.
Como o objeto não representava ameaça a terceiros nem configurava crime, o homem foi liberado no local após uma verificação. A ocorrência, registrada na segunda-feira, às 15h33, destaca uma tendência curiosa: a popularidade de réplicas de tornozeleiras eletrônicas, que têm sido procuradas como itens de ostentação ou para chamar a atenção em determinados círculos sociais. O episódio reforça o quanto comportamentos inusitados podem surgir em meio às dinâmicas urbanas, deixando as autoridades atentas a situações que, embora não criminosas, fogem do comum.