O filme O Agente Secreto, estrelado por Wagner Moura, é a nova aposta do cinema brasileiro para disputar uma vaga no Oscar e recebeu cerca de R$ 7,5 milhões em investimentos públicos. O valor foi concedido por meio do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA), da Agência Nacional do Cinema (Ancine), e não pela Lei Rouanet — mecanismo frequentemente associado ao incentivo cultural.
A diferença é que, segundo a legislação vigente, a Lei Rouanet só permite repasses a curtas e médias-metragens, deixando longas de fora desse tipo de fomento. Para produções maiores, como O Agente Secreto, o financiamento ocorre por meio de linhas específicas do FSA, que é administrado pela Ancine e voltado exclusivamente para o desenvolvimento da indústria audiovisual no país.
O aporte faz parte da Chamada Pública Produção Cinema via Distribuidora 2023, aprovada em fevereiro de 2024, que tem como objetivo fortalecer o cinema nacional e ampliar sua presença no mercado internacional. Com Wagner Moura à frente do elenco, o longa é considerado uma das produções brasileiras mais ambiciosas dos últimos anos, e representa a esperança de o Brasil voltar a ter destaque no Oscar, após um período de baixa nas indicações.