A derrubada dos decretos que elevavam o IOF representou um duro golpe nas contas públicas. Segundo o Ministério da Fazenda, a decisão do Congresso Nacional resultará em uma perda estimada de R$ 10 bilhões na arrecadação de 2025. A equipe econômica via o aumento como peça-chave para equilibrar o Orçamento e evitar novos cortes em áreas sensíveis.
Sem esses recursos, o governo agora estuda medidas para compensar o rombo. Entre as opções estão o bloqueio adicional de verbas e a revisão de repasses. A ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, alertou que a decisão poderá afetar diretamente programas sociais e emendas parlamentares.
Embora o aumento de outros tributos esteja sobre a mesa, a alternativa enfrenta forte resistência entre parlamentares, o que dificulta a recomposição da arrecadação no curto prazo.
O episódio escancara o impasse entre a necessidade de responsabilidade fiscal e as pressões políticas no Congresso — especialmente em um ano pré-eleitoral, em que emendas e programas ganham ainda mais relevância.