O governo Lula deve anunciar até o fim de abril novas regras para a saída de beneficiários do Bolsa Família que conseguem emprego formal.
A principal mudança será a redução do período de transição de dois anos para um, permitindo que famílias que ultrapassem a renda de R$ 218 por pessoa deixem o programa de forma gradual.
A medida está sendo finalizada pelos ministérios do Desenvolvimento Social, da Casa Civil e da Gestão. O objetivo é adaptar o programa à realidade de empregos temporários, garantindo estabilidade aos beneficiários.
Desde junho de 2023, quem passa a ganhar até meio salário-mínimo por pessoa (R$ 759) recebe 50% do benefício por até 24 meses. Se a renda cair novamente, o valor integral é retomado.
O ministro Wellington Dias destacou que conseguir emprego formal não deve significar o fim imediato do auxílio, e sim uma transição para superar a pobreza.
Já o presidente Lula defendeu que o Brasil precisa sair da dependência do programa: “não podemos ser eternamente pobres”, afirmou.