Golpe com Perfuração de Camisinhas Alerta Autoridades

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Golpe com Perfuração de Camisinhas Alerta Autoridades

Um novo tipo de golpe tem causado alarme nas redes sociais e mobilizado autoridades de saúde e segurança pública no Brasil. Relatos apontam que algumas mulheres estariam utilizando agulhas finas para perfurar preservativos durante relações sexuais, com o objetivo de provocar gestações não planejadas. A prática, segundo denúncias, teria como principal motivação a obtenção de pensão alimentícia ou outras vantagens financeiras associadas à gravidez.

A técnica consiste em furar a camada do preservativo de forma imperceptível, comprometendo sua eficácia como método contraceptivo. Além de violar a confiança entre parceiros, o golpe expõe ambos os envolvidos a riscos significativos. Especialistas em saúde alertam que a manipulação inadequada de agulhas pode causar infecções ou lesões, enquanto profissionais do direito destacam que a prática pode configurar crimes como fraude ou indução a erro, sujeitando os responsáveis a penalidades legais.

Autoridades de saúde reforçam a importância de medidas preventivas para evitar esse tipo de golpe. “Recomendamos que os preservativos sejam inspecionados cuidadosamente antes do uso, verificando qualquer sinal de violação na embalagem ou no próprio material”, orienta a Dra. Mariana Costa, ginecologista e membro da Sociedade Brasileira de Infectologia. Ela também sugere o uso combinado de métodos contraceptivos, como pílulas anticoncepcionais ou dispositivos intrauterinos (DIUs), para maior segurança.

O caso tem gerado debates éticos e jurídicos, com especialistas em direitos civis apontando que a prática não apenas prejudica as vítimas diretas, mas também sobrecarrega o sistema judicial com disputas relacionadas a paternidade e pensão. Autoridades locais e nacionais estão intensificando o monitoramento de denúncias e campanhas de conscientização, incentivando a população a relatar qualquer suspeita de fraude.

Enquanto o golpe circula nas redes, a recomendação é clara: cuidado redobrado e diálogo aberto entre parceiros são essenciais para prevenir surpresas indesejadas e proteger a saúde e os direitos de todos os envolvidos.