A China está dando um passo ousado ao integrar a Inteligência Artificial (IA) em todos os níveis de ensino — do fundamental ao superior. A nova diretriz educacional visa desenvolver nos alunos, desde cedo, uma compreensão sólida da IA, passando da simples familiarização tecnológica à aplicação prática e crítica.
No ensino fundamental, os estudantes terão contato com conceitos básicos por meio de tecnologias como reconhecimento de voz e classificação de imagens. Já no ensino médio, a proposta é mais ambiciosa: os jovens devem usar seus conhecimentos para criar e refinar modelos de algoritmos, sempre com foco no pensamento crítico e no raciocínio interdisciplinar.
O Ministério da Educação da China também destaca o uso da IA generativa em sala de aula, incentivando os professores a utilizarem essas ferramentas para criar experiências de aprendizagem mais interativas e imersivas. Contudo, há limites: os estudantes estão proibidos de submeter conteúdos gerados por IA como trabalhos escolares ou respostas em exames.
Além disso, o governo aposta na formação de professores capazes de guiar os alunos nesse novo cenário digital, promovendo um uso ético e consciente da tecnologia.
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