O conflito entre Irã e Israel ganhou proporções alarmantes nos últimos dias, com ataques diretos entre os dois países e acusações de guerra declarada. Tudo começou na madrugada de sexta-feira (13), quando Israel lançou um ataque aéreo de grande escala contra alvos militares e nucleares no território iraniano. O governo israelense afirmou que o objetivo era conter o avanço do programa nuclear do Irã.
O bombardeio resultou na morte de ao menos 78 pessoas, incluindo líderes da Guarda Revolucionária, das Forças Armadas e dois cientistas nucleares iranianos. No dia seguinte, a mídia estatal iraniana atualizou o número de mortos para mais de 60 civis, entre eles 20 crianças, após um ataque a um conjunto residencial em Teerã.
Em resposta, desde sexta-feira (13) o Irã disparou cerca de 100 mísseis contra cidades israelenses como Tel Aviv e Jerusalém, deixando ao menos três mortos e 82 feridos, segundo dados atualizados pelo serviço de emergência israelense.
O líder supremo iraniano, Ali Khamenei, declarou que Israel cometeu “um grande erro” e acusou o país de iniciar uma guerra. “A nação iraniana não permitirá que o sangue de seus mártires fique sem vingança”, afirmou.
Já o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que os ataques continuarão “pelo tempo que for necessário” e reafirmou que Israel não permitirá que o Irã desenvolva armas nucleares.
O mundo acompanha, em alerta, a escalada do conflito no Oriente Médio.