Desde segunda-feira (31), entregadores em todo o Brasil realizam paralisações para reivindicar melhores condições de trabalho impostas pelos aplicativos de entrega. O movimento, intitulado Breque Nacional dos Apps 2025, busca reajustes nos valores pagos aos trabalhadores.
Em nota, o iFood, líder em serviços de delivery na América Latina, citou os recentes reajustes na taxa mínima, que passou de R$ 5,31 para R$ 6,50, além de um aumento de 50% no valor pago por quilômetro rodado, que subiu de R$ 1,00 para R$ 1,50.
A empresa também destacou que, em 2024, implementou um adicional de R$ 3,00 para entregas agrupadas e afirmou que o ganho bruto por hora trabalhada supera em quatro vezes o valor do salário mínimo nacional.
Além disso, o iFood mencionou benefícios como seguro pessoal para acidentes durante entregas, planos de saúde e suporte jurídico para casos de assédio ou discriminação.
Por fim, a plataforma reforçou que segue aberta ao diálogo e pediu que a paralisação ocorra de forma pacífica, sem prejudicar estabelecimentos parceiros.
Já os organizadores do Breque Nacional dos Apps reivindicam um reajuste na taxa mínima de entrega para R$ 10,00 e um aumento no valor pago por quilômetro rodado para R$ 2,50.
Escrito por: Gabriel Gregório