A Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de São Carlos aguarda o laudo do exame necroscópico para definir os próximos passos na investigação da morte de Ana Paula de Oliveira, cadeirante encontrada morta no dia 17, próximo à Rodovia Luís Augusto de Oliveira (SP-215). O corpo foi achado por um transeunte, enrolado em um lençol e em estado avançado de decomposição.
Ana Paula estava desaparecida havia quatro dias, mas a família não havia registrado boletim de ocorrência. O caso ganhou novos contornos quando um jovem de 23 anos se apresentou à Polícia Civil afirmando ser o autor do crime. Segundo ele, os dois consumiam drogas juntos quando houve um desentendimento. Durante um suposto surto psicótico, ele teria estrangulado a vítima.
Sem o flagrante e sem um laudo que confirmasse a morte violenta, o rapaz foi ouvido e liberado, permanecendo como investigado.
De acordo com o delegado João Fernando Baptista, titular da DIG, a confirmação da causa da morte é essencial para embasar qualquer pedido de prisão junto ao Judiciário. O Instituto Médico Legal (IML) trabalha na emissão do laudo, mas o estado do corpo deve atrasar a conclusão do documento. Só após o resultado a Polícia Civil poderá definir se o caso será tratado como homicídio ou morte acidental.
