Derrite chama criminosos do Rio de “terroristas” e pede lei mais dura contra o crime organizado

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Derrite chama criminosos do Rio de “terroristas” e pede lei mais dura contra o crime organizado

O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite (Progressistas), lamentou a morte de policiais durante a megaoperação contra o crime organizado realizada no Rio de Janeiro nesta terça-feira (28). A ação deixou ao menos 64 mortos, entre eles quatro agentes de segurança.

“Deixo registrado meu respeito e meu luto a esses verdadeiros heróis que arriscam suas vidas no combate ao crime organizado e a esses terroristas”, afirmou Derrite.

O secretário está em Brasília ao lado do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) para discutir um projeto de lei que busca enquadrar o crime organizado como terrorismo. A proposta tem ganhado força após sucessivos confrontos entre forças de segurança e facções criminosas no Rio e em outros estados.

Derrite destacou que o domínio territorial de grupos armados é resultado de décadas de omissão do Estado e de uma legislação branda. “Esses territórios foram dominados há décadas por criminosos que sempre foram tratados como coitadinhos. Inúmeros benefícios e privilégios ao longo do tempo fizeram com que chegássemos a verdadeiros territórios paralelos, não só no Rio, mas em várias partes do Brasil”, disse.

Segundo ele, a nova proposta pretende endurecer o combate a esses grupos. “É por isso que esses criminosos precisam ser tratados como terroristas. O país não pode mais aceitar que o crime organizado dite as regras em determinadas regiões.”