Davi Luiz S. Varandas, de apenas 11 anos, enfrenta uma batalha diária pela vida. Diagnosticado com paralisia cerebral, deficiência auditiva, autismo secundário, imunodeficiência (Síndrome Linfoproliferativa Autoimune – ALPS), epilepsia secundária à neuropatia crônica e sequelas do citomegalovírus, ele passou quase toda a sua infância em um quarto de hospital. Submetido a gastrotomia e traqueostomia, Davi enfrentou inúmeros tratamentos para combater infecções por bactérias e fungos, mas, após esgotarem-se as opções de medicamentos, foi colocado em cuidados paliativos.
A mãe de Davi, que não pode trabalhar fora para cuidar dele 24 horas por dia, depende do Benefício de Prestação Continuada (BPC), equivalente a um salário mínimo, para custear o plano médico completo do filho. Mesmo com esse suporte, os desafios financeiros e emocionais são imensos. “O cansaço é muito grande, para ele e para mim”, relata a mãe, que sonha em trazer Davi para casa, onde ele possa encontrar conforto em seus dias mais difíceis. Nos últimos meses, Davi raramente conseguiu voltar para casa, e a saudade do lar é visível em seu olhar.
A condição de Davi é agravada por uma fratura patológica na coluna, que exige cuidados especiais. Para proporcionar qualidade de vida, ele precisa urgentemente de uma cama hospitalar motorizada e um BIPAP, equipamentos essenciais para seu conforto e segurança. Além disso, faz uso de medicamentos como Gabapentina 300 mg, Baclofeno 10 mg e Cloridrato de Metadona 5 mg.
Para arrecadar fundos e adquirir os equipamentos necessários, a família iniciou uma vaquinha virtual. “Estamos pedindo ajuda para dar a Davi o mínimo de dignidade e conforto”, explica a mãe. Quem quiser contribuir pode acessar a campanha no link: https://www.vakinha.com.br/vaquinha/ajude-o-davi-ter-uma-cama-hospitalar.
A história de Davi é um apelo por solidariedade, mas também um lembrete da força de uma mãe que, mesmo diante de tantas adversidades, não desiste de lutar pelo bem-estar de seu filho.