O governo federal anunciou a ampliação da Tarifa Social de Energia Elétrica, com isenção total na conta de luz para mais de 15 milhões de famílias de baixa renda. A medida foi oficializada por meio da Medida Provisória nº 1.300/2025 e entra em vigor a partir de julho. Com a nova regra, os primeiros 80 kWh consumidos por mês terão gratuidade total.
A proposta foi apresentada pelo governo Lula como forma de aliviar o orçamento das famílias mais vulneráveis do país, ampliando o acesso à energia elétrica com justiça social. No entanto, a iniciativa já enfrenta críticas: o custo estimado da medida é de R$ 4,4 bilhões por ano, valor que será repassado aos demais consumidores por meio de reajustes tarifários e aumento nos subsídios do setor.
Especialistas apontam que, embora o benefício atinja milhões de pessoas, o modelo de financiamento pode gerar impactos significativos na conta de luz da população em geral, especialmente das classes médias.
A medida marca um novo capítulo na política energética do governo, que busca conciliar responsabilidade social e equilíbrio econômico — mas levanta o debate sobre quem deve arcar com o custo dessa equação.