Com o valor da saca de café ultrapassando os R$ 2,5 mil, cafeicultores do Sul de Minas têm enfrentado uma onda crescente de furtos e roubos em suas propriedades.
Para lidar com essa ameaça, muitos estão investindo em segurança privada, especialmente durante a colheita, quando o risco aumenta.
A produtora Alessandra Peloso, de Ilicínea (MG), já foi vítima de três roubos e recentemente sofreu uma tentativa frustrada de invasão. “É a pior sensação do mundo. Você passa o ano todo trabalhando e, de repente, alguém tenta levar tudo”, desabafa.
Diante da insegurança, serviços como o de rondas particulares têm ganhado destaque. O agente de segurança Alexandre Freitas, policial militar aposentado, atua com patrulhamento noturno em motocicleta e apoio estratégico com veículo, atendendo diversas propriedades.
O serviço custa cerca de R$ 330 por noite e a demanda só cresce.
Mesmo com a atuação da polícia, produtores seguem preocupados e veem na segurança particular uma forma de proteger o que demoraram o ano inteiro para colher.