Modelos astronômicos da NASA confirmaram um eclipse lunar ocorrido em 3 de abril de 33 d.C., data considerada por muitos estudiosos como a da crucificação de Jesus. O fenômeno teria tingido a Lua de vermelho, o que coincide com descrições bíblicas e outros textos antigos.
O evangelho de Mateus (27:45) menciona que “do meio-dia às três da tarde, trevas cobriram toda a terra”. Já o livro de Joel (2:31) fala que “a lua se converterá em sangue antes do grande dia do Senhor”. Além da Bíblia, o chamado Relatório de Pilatos a Tibério, documento da época, também cita que “o sol escureceu e a lua parecia sangue”.
A hipótese foi inicialmente levantada pelos pesquisadores Colin J. Humphreys e W. Graeme Waddington, da Universidade de Oxford, em 1985, e posteriormente validada por cientistas da NASA. Segundo os estudos, a Lua apareceu em fase minguante com coloração avermelhada visível em Jerusalém — exatamente como relatado nos registros antigos.
Essa descoberta reforça o encontro entre ciência e fé, e ajuda a cravar com mais precisão a possível data da crucificação: uma sexta-feira, às vésperas do sabá judeu, em 3 de abril do ano 33.