Brasil Avança 8 Posições no Ranking da Felicidade da ONU

naom 66fa5b38dc6c0
© Shutterstock

O Brasil deu um salto de oito posições no Relatório Mundial da Felicidade de 2025, divulgado neste mês de março, pela Organização das Nações Unidas (ONU). O país agora ocupa o 36º lugar entre 147 nações avaliadas, consolidando-se como o segundo mais feliz da América do Sul, atrás apenas do Uruguai, que está em 29º. Enquanto isso, a Finlândia mantém sua hegemonia como o país mais feliz do mundo pelo oitavo ano consecutivo.

O ranking, elaborado em parceria com o instituto Gallup e a Universidade de Oxford, considera seis fatores principais: PIB per capita, expectativa de vida saudável, apoio social, liberdade, generosidade e percepção de corrupção. A ascensão brasileira reflete melhorias percebidas nesses indicadores, superando o Chile, que caiu do 38º para o 45º lugar, e ficando à frente de vizinhos como a Argentina (42º). Em 2024, o Brasil estava na 44ª posição, o que marca uma trajetória positiva neste ano.

A Finlândia, seguida por outros países nórdicos como Dinamarca (2º), Islândia (3º) e Suécia (4º), continua a se destacar por políticas de bem-estar social, equilíbrio entre vida pessoal e trabalho, e alta confiança nas instituições. Por outro lado, os Estados Unidos registraram sua pior colocação desde o início do ranking em 2012, caindo para o 24º lugar, influenciados por uma queda no bem-estar entre os jovens e um aumento de refeições solitárias, que impactam qualidades a percepção de felicidade.

No fim da lista, o Afeganistão permanece como o país menos feliz (147º), afetado por anos de guerra e crise humanitária desde o retorno do Talibã ao poder. O relatório também trouxe insights curiosos: compartilhar refeições e morar em casas com 4 ou 5 pessoas estão associadas a maior bem-estar, tendências observadas em países como México e na Europa.

Para o Brasil, o avanço no ranking é um sinal de otimismo. Os especialistas apontam que a melhoria no apoio social e a redução da percepção da corrupção podem ter impulsionado a escalada, embora desafios como desigualdade e acesso a serviços básicos ainda precisem de atenção para sustentar esse progresso. Enquanto isso, o mundo celebra o Dia Internacional da Felicidade neste 20 de março, com o Brasil mostrando que está, aos poucos, reencontrando seu sorriso.