Grandes nomes da dramaturgia brasileira como Fernanda Montenegro, Paulo Betti, Malu Mader, Julio Andrade e Mateus Solano lançaram uma campanha nas redes sociais defendendo a regulação dos serviços de streaming no Brasil.
A proposta sugere uma taxação de 12% sobre plataformas como Netflix, Prime Video, Globoplay e Max, com os recursos sendo destinados ao financiamento do cinema nacional por meio da Condecine (Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional).
Segundo os artistas, a medida é essencial para proteger e fortalecer a cultura brasileira diante da avalanche de conteúdos estrangeiros, garantindo que o país preserve sua identidade audiovisual e estimule novas produções nacionais.
No entanto, a proposta tem dividido opiniões. Críticos apontam uma suposta incoerência, já que muitos dos artistas engajados na campanha atuam em produções das próprias plataformas que agora desejam taxar.
Para esses opositores, a iniciativa pode soar contraditória, pois envolve cobrar empresas das quais esses profissionais também tiram benefícios.