A segunda rodada do Campeonato Brasileiro ficou marcada não pelos gols ou grandes jogadas, mas sim pelas falhas da arbitragem em diversas partidas pelo país.
Com ou sem o auxílio do VAR, houve marcações polêmicas em pelo menos três dos dez jogos disputados.
No empate entre Atlético-MG e São Paulo, um erro decisivo prejudicou os paulistas: Jonathan Calleri foi expulso por uma cotovelada considerada acidental numa disputa aérea com o zagueiro Junior Alonso.
Na Ilha do Retiro, um pênalti polêmico aos 90 minutos gerou revolta. Após dividida entre Raphael Veiga e Matheus Alexandre — que toca primeiro na bola — o árbitro Bruno Arleu de Araújo marcou a infração. O VAR não foi acionado, e Piquerez garantiu a vitória do Palmeiras.
Já no duelo entre Inter e Cruzeiro, a expulsão direta de Jonathan Jesus, aos 20 minutos do primeiro tempo, após falta em Wesley na entrada da área, mudou o rumo do jogo. Com um a menos, o time mineiro foi goleado por 3 a 0.
Em uma publicação no “X”, o comentarista André Rizek, do SporTV, resumiu com precisão o caos da arbitragem brasileira: “A vantagem de assistir a tantos jogos em sequência é perceber que o problema da arbitragem não é pontual. Erram aqui, erram ali. O padrão é justamente a falta de padrão — cada árbitro apita de um jeito. Só melhoraria com profissionalização. Ou seja, não vai melhorar.”
Escrito por: Gabriel Gregório