No dia 16 de março, liderados pelo italiano Corrado Malanga, um comunicado à imprensa divulgou a descoberta de oito estruturas cilíndricas verticais no complexo de Gizé, com 600 metros de profundidade, além de outras formações com ao menos 1,22 km abaixo do solo.
Partindo de um estudo independente publicado pelo Remote Sensing em 2022, foram identificadas câmaras e rampas ocultas na pirâmide de Quéfren, utilizando técnicas que envolvem radares de penetração do solo, geralmente usados para mapear o fundo oceânico.
Essas formações poderiam representar uma cidade abaixo das pirâmides, com longas escadas em formato de espiral, que, acredita-se, dariam acesso a uma biblioteca gigantesca, onde estariam guardados diversos segredos sobre a civilização egípcia.
Porém, a forma de realização deste estudo vem causando controvérsias entre especialistas, que alegam que os equipamentos utilizados não têm capacidade para atingir tais profundidades.
Segundo o egiptólogo Zahi Hawass, o ministério do país não deu permissão para trabalhos dentro ou ao redor da pirâmide de Quéfren. Oficialmente, o governo do Egito não reconheceu os resultados da pesquisa.
Escrito por: Gabriel Gregório